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quinta-feira, setembro 19, 2024

Polícia Civil de Florianópolis captura suspeito de fazer parte de quadrilha especializada em golpes de “falso sequestro”

Na quinta-feira, 20 de junho, a Polícia Civil realizou uma operação em Florianópolis que resultou na prisão de um suspeito envolvido em um esquema de “falso sequestro”. O indivíduo fazia parte de uma quadrilha que extorquia dinheiro das vítimas, fingindo sequestrar familiares. O golpe era coordenado por criminosos que já estavam presos.

Como Funciona o Esquema do “Falso Sequestro”

O esquema do “falso sequestro” envolve uma ligação para a vítima informando que um parente foi sequestrado. Os golpistas pedem dinheiro em troca da libertação do suposto sequestrado, embora o sequestro nunca tenha ocorrido. O objetivo era extorquir dinheiro aproveitando o medo e o desespero das vítimas.

Detalhes da Operação e Prisões

A “Operação Rael” foi coordenada pela Polícia Civil do Distrito Federal, com o apoio das polícias de Santa Catarina e Rio de Janeiro. Durante a operação, um suspeito foi preso em Florianópolis, e até o momento, dez membros da quadrilha foram detidos, enfrentando acusações de extorsão, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro.

O Drama das Vítimas

Um caso relatado envolveu um idoso do Distrito Federal que foi mantido em uma ligação telefônica por 20 horas, sendo ameaçado devido ao falso sequestro de seu filho. O idoso, aterrorizado, seguiu as instruções dos criminosos sem saber que o sequestro era falso e seu filho estava seguro.

Estratégias Sofisticadas dos Criminosos

A quadrilha demonstrou sofisticação, com líderes habilidosos em informática que utilizavam tecnologias para ocultar suas atividades online. Eles adquiriam informações das vítimas em sites específicos e repassavam para os outros membros da quadrilha.

Atuação em Vários Estados

As ligações para as vítimas eram feitas de dentro de presídios no Rio de Janeiro, e “entregadores” em vários estados coletavam cartões e objetos das vítimas para a quadrilha. Os itens eram enviados para Niterói, no Rio de Janeiro, onde os líderes os recolhiam.

Líderes do Esquema

O líder principal da quadrilha está preso desde 2007, mas continuou coordenando as extorsões mesmo na prisão, expandindo as atividades para diversos estados brasileiros.

Conclusão

A prisão do suspeito em Florianópolis representa um avanço no combate a esse tipo de crime, demonstrando o esforço das autoridades em proteger a população contra golpes que exploram o medo e a vulnerabilidade das vítimas. A investigação continua para desmantelar completamente a quadrilha e responsabilizar todos os envolvidos.

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