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quinta-feira, setembro 19, 2024

Nova Central de Ar Comprimido e Vácuo entra em operação no Hospital Infantil Joana de Gusmão

A nova Central de Ar Comprimido e Vácuo Clínico do Hospital Infantil Joana de Gusmão está em pleno funcionamento. Com 48 metros quadrados, o espaço foi construído na área externa do hospital e conta com tecnologia moderna para atender à alta demanda.

Financiada pelo Governo do Estado, a nova estrutura tem como objetivo principalmente atender as enfermarias das Unidades B, C, D e E, aliviando a carga sobre a UTI e o Centro Cirúrgico. Isso permitirá a aplicação segura e eficiente da oxigenoterapia nasal de alto fluxo, uma modalidade de suporte respiratório não invasivo indicada para o tratamento de pacientes com bronquiolite viral aguda e outros casos de insuficiência respiratória leve a moderada.

“Agora, essas enfermarias podem oferecer a terapia nasal de alto fluxo com segurança, evitando a necessidade de transferências para a Unidade de Terapia Intensiva. Anteriormente, as crianças precisavam de cateteres de oxigênio e, eventualmente, ventilação não invasiva e intubação na UTI. Com os novos catéteres de alto fluxo, a tecnologia pode ser utilizada diretamente nas unidades de internação”, destaca Maristela Biazon, diretora do hospital.

As novas máquinas de alto fluxo consomem uma mistura de oxigênio e ar comprimido de aproximadamente 60 litros por minuto, e a antiga rede era inadequada para essa demanda, resultando na queda da pressão. As antigas Centrais de Ar Comprimido e Vácuo, em operação há 18 e 30 anos, respectivamente, continuarão funcionando em conjunto com a nova estrutura. O hospital também possui um tanque de oxigênio criogênico com capacidade para 11.300 litros.

A nova central inclui dois compressores de ar comprimido de alta eficiência, dois reservatórios primários, dois secadores e uma série de filtros para o tratamento dos gases. A central de vácuo foi equipada com duas bombas com capacidade de 70 metros cúbicos por hora.

Para garantir um fluxo e pressão eficazes, foram instalados mais de 580 metros de tubulações de cobre com 54 milímetros de diâmetro na cobertura do hospital. Essa nova rede de tubulação vai direcionar a mistura de gases da nova central para as enfermarias.

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