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sábado, novembro 23, 2024

Hemosc Adquire Novo Equipamento de Criopreservação para Células-Tronco Hematopoiéticas

O Hemosc está prestes a revolucionar seus procedimentos com a aquisição de um avançado equipamento de criopreservação para células-tronco hematopoiéticas (CPH). Este novo dispositivo substituirá os equipamentos atuais, oferecendo maior segurança e reduzindo os custos de energia elétrica, nitrogênio líquido e manutenção em até seis vezes.

“Este investimento em tecnologia foi uma das solicitações do governador Jorginho Mello, visando reduzir custos e aumentar a eficiência. O Hemosc se destaca como uma das primeiras instituições no Brasil a adotar essa tecnologia, que será utilizada pelo Laboratório de Processamento Celular,” destaca o Secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi Silva.

As CPH, conhecidas popularmente como “medula”, possuem a capacidade de auto-renovação e diferenciação, permitindo a regeneração da medula doente do paciente. A criopreservação é crucial para o sucesso do transplante de medula óssea (TMO), congelando e armazenando as células coletadas para uso futuro no transplante.

“A nova aquisição é um dos dispositivos mais modernos e seguros para o armazenamento de CPH criopreservadas no mercado. Com grande capacidade de armazenamento, é auto-sustentável e econômico,” afirma Patrícia Carsten, diretora-geral do HEMOSC.

Segundo Guilherme Genovez, diretor técnico do HEMOSC, o equipamento pode manter as células a uma temperatura de -170°C sem necessidade de abastecimento contínuo de nitrogênio, resultando em economia de energia e insumos. “Além disso, o armazenamento é realizado em ambiente seco, sem contato direto das células com o nitrogênio líquido, o que melhora a segurança e eficiência do processo,” acrescenta.

O congelamento das células é essencial em tratamentos como linfomas e mieloma múltiplo, onde o transplante autólogo utiliza a própria medula do paciente. Alternativamente, o transplante alogênico usa medula de um doador para tratar leucemias e aplasias de medula óssea.

No Sistema Único de Saúde (SUS), o transplante de medula óssea em Santa Catarina é realizado pelo HEMOSC e pelo Centro de Pesquisas Oncológicas (CEPON), ambos órgãos públicos vinculados à Secretaria de Estado da Saúde (SES) e geridos pela Fundação de Apoio ao HEMOSC/CEPON (FAHECE).

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