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quinta-feira, setembro 19, 2024

Descompactação salarial professores: PL em análise na Alesc

Descompactação salarial professores: PL em análise na Alesc

A descompactação salarial dos professores de Santa Catarina está em pauta. Após 16 anos, o governo estadual enviou uma proposta à Assembleia Legislativa (Alesc). O projeto visa aumentar os salários dos educadores, diferenciando-os por tempo de serviço e qualificação.

Proposta de Descompactação Salarial

No dia 16 de setembro, o governo de Santa Catarina apresentou um projeto de descompactação salarial à Alesc. O objetivo é garantir um aumento para todos os professores efetivos. A proposta está orçada em R$ 529,5 milhões e busca valorizar a carreira docente.

Impacto da Proposta

A descompactação salarial pretende corrigir o achatamento dos salários, que ocorre desde 2008. A nova tabela de remuneração será baseada no tempo de serviço e na qualificação dos professores. Isso significa que os educadores com mais experiência e formação terão salários mais altos.

Recursos do Fundeb

O governo informou que 100% dos recursos para o pagamento dos professores virão do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Essa medida é crucial para garantir a sustentabilidade financeira do projeto e a valorização dos profissionais da educação.

Detalhes da Nova Tabela de Remuneração

A proposta de descompactação salarial inclui uma tabela com diferentes faixas salariais. Veja como ficará:

  • Ensino médio: R$ 4.600,00
  • Licenciatura curta: R$ 4.640,00
  • Licenciatura plena ou graduação: R$ 4.720,00 a R$ 4.834,48
  • Especialização: R$ 4.814,40 a R$ 5.287,75
  • Mestrado: R$ 5.295,84 a R$ 6.302,92
  • Doutorado: R$ 6.619,80 a R$ 9.059,65

Próximos Passos na Alesc

A proposta já chegou à Alesc, mas a análise começará apenas em outubro, após o retorno das atividades parlamentares. O Sinte/SC, sindicato dos professores, já expressou preocupações sobre a falta de reajuste nos salários, mesmo com a arrecadação crescente do estado.

Desafios e Expectativas

O Sinte/SC destacou que, apesar do aumento na arrecadação, a defasagem salarial acumulada é de 16% devido à inflação. O coordenador do sindicato, Evandro Accadrolli, afirmou que há capacidade financeira para valorizar a educação, mas falta interesse político.

Com a proposta de descompactação salarial, espera-se que a valorização dos professores avance. A análise na Alesc será um momento crucial para o futuro da educação em Santa Catarina.

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