Na manhã desta sexta-feira (19/7), diversos países enfrentaram problemas técnicos que afetaram operações de companhias aéreas internacionais, empresas ferroviárias e do setor de telecomunicações, entre outros.
Segundo a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), as principais companhias aéreas, incluindo Delta, United e American Airlines, suspenderam voos no início da manhã devido a “problemas de comunicação”. Os aeroportos de Berlim (Alemanha), Amsterdã-Schiphol (Países Baixos), Hong Kong, Espanha e Suíça também foram afetados por problemas semelhantes.
No aeroporto de Sydney, longas filas foram registradas. As companhias aéreas Air France, KLM (Países Baixos) e Ryanair (Irlanda) enfrentaram contratempos em suas operações, assim como as companhias aéreas indianas IndiGo, SpiceJet e Akasa Air.
O apagão cibernético também afetou hospitais nos Países Baixos, a Bolsa de Valores de Londres e o sistema ferroviário britânico. Além disso, a programação do canal britânico Sky News foi interrompida, e o canal nacional ABC, na Austrália, sofreu uma falha “grave”.
Nas redes sociais, a empresa americana Microsoft assegurou que estava adotando “medidas” para amenizar a situação após os problemas detectados. “Nossos serviços continuam apresentando melhorias contínuas enquanto seguimos adotando medidas de mitigação”, escreveu a empresa.
Ainda não está claro se os problemas mencionados pela Microsoft estão relacionados com as falhas de TI a nível global.
De acordo com a autoridade nacional de segurança cibernética da Austrália, o “apagão em larga escala” estava relacionado a uma “plataforma de software de terceiros” e não há evidências que sugiram uma conexão do apagão com um ataque hacker.
A companhia de telecomunicações australiana Telstra afirmou que os cortes foram causados por “questões globais” que impactaram o software fornecido pela Microsoft e pela empresa de segurança cibernética CrowdStrike.
*Com informações da AFP